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Confira os produtos com IG que estarão em Gramado para o Connection Terroirs do Brasil nos dias 28, 29, 30 e 31 de agosto

Os famosos queijos da região da Canastra, o guaraná da Amazônia e o cacau do Pará são alguns exemplos. Entre as bebidas, destaque para a cachaça mineira e os vinhos gaúchos.

Confira os produtos com IG que estarão em Gramado para o Connection Terroirs do Brasil nos dias 28, 29, 30 e 31 de agosto
Confira os produtos com IG que estarão em Gramado para o Connection Terroirs do Brasil nos dias 28, 29, 30 e 31 de agosto (Foto: Reprodução)

Quem estiver em Gramado nos dias 28, 29, 30 e 31 de agosto poderá conhecer e levar para casa 25 produtos originalmente brasileiros com Indicação Geográfica (IG). Produtores de 14 estados das cinco regiões participam do Connection Terroirs do Brasil, evento com foco na divulgação e desenvolvimento de produtos com certificação de origem.


Entre eles estão alimentos, bebidas e artesanato. Os famosos queijos da região da Canastra, o guaraná da Amazônia e o cacau do Pará são alguns exemplos. Entre as bebidas, destaque para a cachaça mineira e os vinhos gaúchos.


Artesãos que produzem a renda de agulha Lacê do Sergipe e peças em cerâmica do interior de São Paulo também estarão na cidade para mostrar seu trabalho na Alameda Terroir, nome dado à feira de produtos certificados do Connection Terroirs do Brasil que será instalada na movimentada Rua Coberta e funcionará das 12h às 21h com acesso gratuito.


O Rio Grande do Sul possui 13 regiões certificadas. Em Gramado, o terroir gaúcho terá nove representantes: Chocolate Artesanal de Gramado, Arroz do Litoral Norte Gaúcho, Doces Tradicionais de Confeitaria e de Frutas de Pelotas, vinhos de Farroupilha e do Vale dos Vinhedos, vinhos e espumantes da Campanha Gaúcha, de Altos Montes, de Monte Belo e de Altos de Pinto Bandeira.


“O Connection Terroirs do Brasil se propõe a ser a maior vitrine de promoção dos produtos de origem do país, por isso teremos em Gramado uma boa amostra do que o Brasil produz de melhor. Além de provocar o debate sobre o tema, também queremos que o público possa comprar diretamente do produtor para conhecer melhor a sua história e entender o valor agregado de cada produto”, explica o CEO do evento, Eduardo Zorzanello.


Conhecido pelo enoturismo, o Vale dos Vinhedos, na serra gaúcha, é um exemplo de como a certificação de origem pode ser determinante no desenvolvimento econômico, social e turístico de cidades e regiões. Foi a partir da conquista da Denominação de Origem (DO) e da Indicação de Procedência (IP) para os vinhos produzidos naquele terroir que o lugar se tornou um dos principais destinos turísticos do Rio Grande do Sul.


Em 2021, o queijo do Marajó conquistou o reconhecimento da Indicação Geográfica. Produzido a partir do leite de búfala, animal muito presente no arquipélago do Marajó, no Pará, o queijo possui consistência e sabor únicos, que carregam a identidade do local.


Claudomiro Maués, chef de cozinha da região, ressalta o impacto econômico da certificação. “O nosso queijo do Marajó é produzido há mais de 150 anos. Antes, ele era um queijo clandestino, quando a gente saía do interior da Ilha do Marajó e chegava na capital, nosso queijo era apreendido. A partir do momento que a gente conseguiu o selo do IG nós passamos a ter uma identidade.


Eu não consigo mensurar o impacto econômico. Eu trabalho muito com esse queijo do Marajó em todas as minhas comidas com uma culinária tradicional e cultural, então pra mim foi muito importante no meu negócio. Isso também agregou valor a meus produtos, não só o valor financeiro, mas sim o valor profissional também, porque passamos a ter mais visibilidade”, explica. O queijo do Marajó já recebeu diferentes prêmios e também estará presente na Alameda Terroir.


Para os amantes do café 


Amado pelos brasileiros, o café é o produto nacional com o maior número de Indicações Geográficas, são 16 regiões certificadas. Em Gramado, 13 delas estarão presentes: Café da Canastra (MG), Café da Mantiqueira de Minas (MG), Café das Matas de Rondônia (RO), Café das Montanhas do Espírito Santo (ES), Café de Caparaó (ES/MG), Café da Região de Garça (SP), Café Campos das Vertentes (MG), Café da Região de Pinhal (SP) e Café de Alta Mogiana (SP).


Eles estarão na Arena Café, um espaço reservado apenas para os cafeeiros que participarão do evento. Durante os quatro dias de programação, os visitantes poderão experimentar diferentes tipos de café, entender sobre o processo da produção, desde aaa até a torrefação, e ainda levar os produtos para casa comprando direto do produtor.


Para quem quer ampliar o conhecimento sobre o assunto, a programação inclui ainda um painel com Juliano Tarabal, Diretor Executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e Coordenador do Fórum de Regiões Produtoras de Café do Brasil com Indicação Geográfica. Para assistir a este e os outros 13 painéis que compõem a programação de conteúdo do evento, é necessário adquirir ingresso diretamente no site www.connectionexperience.com.br. A renda integral será revertida para Santa Tereza, município do interior gaúcho que sofreu com as enchentes de maio.


CONFIRA OS PRODUTOS COM SELO DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA QUE ESTARÃO EM GRAMADO:


Indicação de Procedência (IP)


Balas de Banana de Antonina (PR)

Bordado Filé da Região das Lagoas Mundaú-Manguaba (AL)

Cacau de Rondônia (RO)

Cacau de Tomé-Açu (PA)

Cachaça da Região de Salinas  (MG)

Cachaça E Aguardente de Cana de Morretes (PR)

Café Campos das Vertentes (MG)

Café da Região de Garça (SP)

Café da Região de Pinhal (SP)

Café de Alta Mogiana (SP)

Café Mata de Minas (MG)

Café Sudoeste de Minas (MG)

Café do Norte Pioneiro do Paraná (PR)

Calçados Infantis de Birigui (SP)

Cerâmica Artística do Porto Ferreira (SP)

Chocolate Artesanal de Gramado (RS)

Doces Tradicionais de Confeitaria e de Frutas de Pelotas (RS)

Erva-Mate de São Matheus (PR)

Farinha de Mandioca de Bragança (PA)

Guaraná de Maués (AM)

Melado Batido e Melado Escorrido de Capanema (PR)

Mel do Oeste do Paraná (PR)

Mel do Pantanal  (MS/MT)

Queijo Canastra (MG)

Queijo do Marajó de Marajó (PA)

Queijo Minas Artesanal do Serro (MG)

Queijos Colônia Witmarsum (PR)

Renda de Agulha em Lacê de Divina Pastora (SE)

Tambaqui Peixe Amazônico do Vale do Jamari (RO)

Uva Niagara Rosada de Jundiahy (SP)

Vinho de Bituruna (PR)

Vinhos de Farroupilha (RS)

Vinhos dos Vales da Uva Goethe (SC)

Vinhos e Espumantes da Campanha Gaúcha (RS)

Vinhos e Espumantes de Altos Montes (RS)

Vinhos e Espumantes de Monte Belo (RS)

Vinhos e Espumantes de Santa Catarina (SC)


Denominação de Origem (DO)


Arroz Litoral Norte Gaúcho (RS)

Banana da Região de Corupá (SC)

Café da Canastra (MG)

Café da Mantiqueira de Minas (MG)

Café das Matas de Rondônia (RO)

Café das Montanhas do Espírito Santo (ES)

Café de Caparaó (ES/MG)

Guaraná Nativo e Bastão de Guaraná da Terra Indígena Andirá-Marau (AM/PA)

Maçã Fuji da Região de São Joaquim (SC)

Mel de Melato da Bracatinga do Planalto Sul Brasileiro (SC)

Própolis Vermelha e Extrato de Própolis Vermelha de Manguezais de Alagoas (AL)


Indicação de Procedência (IP) e Denominação de Origem (DO)


Café do Cerrado Mineiro (MG)

Vinhos do Vale dos Vinhedos (RS)

Vinhos e Espumantes de Altos de Pinto Bandeira (RS)


Ascom Connection
Terroirs do Brasil 

Foto: Reprodução

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